UM GRITO DE LIBERDADE

Que o meu silêncio

Seja ouvido por muitos

Que a minha revolta se apague

Na aurora de cada dia

Que eu conte até o infinito

Antes de explodir a bomba

Da minha impaciência.

Que essa minha sede de morte

Não seja mais forte que a vida

Que o ódio não mate o amor que tenho

Mesmo oprimido, seja por alguém sentido

Mesmo que minhas mãos sejam amarradas

Não impedirá que minhas poesias

Sejam declamadas.

Que a minha solidão se apague

No sono que o sonho embala

Não preciso de multidões me ouvindo

Que eu seja ouvido por poucos

Que entenda e respeite minha palavra

Mesmo que pra você

Não represente nada.

Que o meu grito de revolta

Mate a arrogância do poder

E alimente muitas bocas famintas

Que traga de volta o respeito

E a união das famílias

Que pelas novas gerações

Não sejam esquecidas.

Luiz Carlos Santos
Enviado por Luiz Carlos Santos em 19/10/2012
Código do texto: T3941926
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