Tempo de espera.

A nossa é uma história que respira em silêncio,

uma pausa na partitura,

não está morta,

se despediu,

E prenhe de inexatidão,

escapuliu,

mas,

nem por isso descerá a sepultura.

Ainda que elas possam nos levar aos abismos,

Próximos dos fornos crematórios do nazismo,

ou,

às alturas.

Com os mares e os ventos da ternura,

As palavras o vento carrega,

Mas a nossa verdadeira estatura,

São nossas atitudes,

Aquilo que mostra no íntimo, o que cada um encerra.

Não o que nos ilude.

Aquela fugaz doçura,

Que dentro de si,traz muita amargura.

Barthes.

http://barthes-fragmentos.blogspot.com/

BARTHES
Enviado por BARTHES em 19/10/2012
Código do texto: T3940687
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