Tempo de espera.
A nossa é uma história que respira em silêncio,
uma pausa na partitura,
não está morta,
se despediu,
E prenhe de inexatidão,
escapuliu,
mas,
nem por isso descerá a sepultura.
Ainda que elas possam nos levar aos abismos,
Próximos dos fornos crematórios do nazismo,
ou,
às alturas.
Com os mares e os ventos da ternura,
As palavras o vento carrega,
Mas a nossa verdadeira estatura,
São nossas atitudes,
Aquilo que mostra no íntimo, o que cada um encerra.
Não o que nos ilude.
Aquela fugaz doçura,
Que dentro de si,traz muita amargura.
Barthes.
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