O Pastor

No início percepção da alegria plena
Como se o encanto fosse eternidade.
A vida seguia a anormalidade
Como se o fim não mais existisse.

Despiu-se e amou. Valeu-se da calma da hora.
Pôs Deus na imaginação
Sentiu-se privilegiado
Como se a terra fosse um palco insólito.

E agasalhado pela magia da fé
Acreditou na perspectiva excêntrica
Evocando apenas a hipotética prosperidade
Dos que vivem no mundo da lua.

Isto era vida – tudo que se precisava –
Sonhos encantados, amor eterno,
Sem as discórdias que constroem ou devassam
Pomares na imensidão da alma da gente.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 19/10/2012
Reeditado em 19/10/2012
Código do texto: T3940671
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