UMA VELHA DECLARAÇÃO DE AMOR

Apesar dos perigos do caminho,

Dos espinhos das rosas,

Apesar de viver em infinitas dores,

Em desamores tão grandes,

Sinto no peito a alegria do tempo,

Como uma imagem do derradeiro alvorecer,

Um último sopro de vida

quando tudo fica cinzento,

Me fazendo entristecer.

Amo-te com meus lábios,

Mesmo não podendo beijá-la;

Amo-te com meus dedos,

Mesmo não podendo tocá-la;

Amo-te com meus olhos,

Mesmo não podendo vê-la;

Amo-te de todo o coração,

Mesmo não podendo tê-la;

Mesmo sabendo que o amor é escasso

Amar-te-ei sempre

Apesar de não tê-la em meus braços.

mauricio novais 25/02/2007

Maurício de Novais Reis
Enviado por Maurício de Novais Reis em 26/02/2007
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