ADJACENTES
Sem ter-te ao meu lado... Sinto-me oco... Vazio!
Como pode um peixe vivo... Viver fora d’água fria!
Como poderei viver... Sem a tua companhia!
Já não sei mais o que faço... Pra conter-me... Deste cansaço!
Meus olhos viajam no espaço... Sem teu amor... Desfaço-me!
Meus dias contrastam-se... E minhas noites são mais frias!
Meus olhos campeiam-te... E o meu pobre coração reclama!
Só contigo... Em todo momento quero estar... E te amar!
Desejo-te entrelaçada em mim... Assim poderei te acalentar!
Meus segredos bosquejados... Só pra ti... Irei contar!
Tua alma me acalma... É teu amor a me abordar!
Em teus devaneios viajo... E contigo... Conectado vou!
As adormecidas cores... Para conchegar-nos... Avivarão!
E sobre este mesmo chão... Nossos incansáveis passos...
Adjacentes... Eternamente... Caminharão!
Out-2012
Autor: Valter Pio dos Santos