ADJACENTES

Sem ter-te ao meu lado... Sinto-me oco... Vazio!

Como pode um peixe vivo... Viver fora d’água fria!

Como poderei viver... Sem a tua companhia!

Já não sei mais o que faço... Pra conter-me... Deste cansaço!

Meus olhos viajam no espaço... Sem teu amor... Desfaço-me!

Meus dias contrastam-se... E minhas noites são mais frias!

Meus olhos campeiam-te... E o meu pobre coração reclama!

Só contigo... Em todo momento quero estar... E te amar!

Desejo-te entrelaçada em mim... Assim poderei te acalentar!

Meus segredos bosquejados... Só pra ti... Irei contar!

Tua alma me acalma... É teu amor a me abordar!

Em teus devaneios viajo... E contigo... Conectado vou!

As adormecidas cores... Para conchegar-nos... Avivarão!

E sobre este mesmo chão... Nossos incansáveis passos...

Adjacentes... Eternamente... Caminharão!

Out-2012

Autor: Valter Pio dos Santos

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 18/10/2012
Código do texto: T3939459
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