Sem felicidade.
Quanto eu chorei por não ter o amor de quem eu amei.
Compreendi que precisava saber mais do que sentir.
Não acabou, o sentimento mudou.
Saber que quem sempre sonhou nunca viveu, morreu.
Sozinho entregou-se a dor, apenas o horror.
Aprendeu a ser forte, construiu seu norte.
Viu de longe o que desejou por perto, fez um caminho reto.
Sem felicidade vivia sua infermidade.
Pobre coração abandonado, só precisava de cuidado.
Justo daquele que não o quer nem de ouro pintado.
Longo prazo, pouca realização e ao fim não passará de ilusão.
Maldito destino traiçoeiro te lançou de novo ao travesseiro.
Em prantos afogou aquele que sou.
E agora não mais posso fazer.