Holograma

Senti tua voz me beijar,

Dizendo-me que ainda me ama

Tua languidez a ninar,

Mas tudo era apenas holograma!

Eu tentei tatear o vento

Rabiscar as nuvens com a chama,

A paz mortal foi tormento

Da tua alma presa ao holograma!

Tua foto muda apenas falava

Na surdez da minha triste cama,

Que mutilado me abraçava

Foi um sonho? Ou um holograma?

Como na morte se nascia,

A borboleta era como uma dama,

Quando morri eu só cria,

Que teu rosto não fora holograma!

Mas fui escravo da mente,

Como um pobre possesso de fama

Adormeci calado e inocente

Amando sua imagem de holograma

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 17/10/2012
Código do texto: T3936845
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