Doce Bárbaro

Cantei meu belo canto tribalista

Às margens claras do rio do amor

Instrumentei meu peito otimista

Orquestrei brisa, brasa e beija-flor.

Babei o mel daquele doce bárbaro

Açucarado de algodão do céu

Zanzei fiel por um caminho raro

Interminável sarro e escarcéu.

Ladrilhei ruas com pedras brilhantes

Inusitada aventura campal

Observei as cores e os instantes

Surpreenderem o meu musical.

O sol me trouxe toda a tropicália

Um grande encontro com a nova era

Zombei da vida com a voz rouca, falha

Autenticando eterna primavera.