Flor e mar

Revela-se uma flor despida

Que respira cinzas de um vulcão

Presa numa fresta escondida

De uma ilha, onde ofusca o verão

Cruza as pernas e para pra pensar

Contempla esse sol e risca o mar com o calcanhar

Guarda o teu tesouro em mar profundo

Longe dos outros e se afaste dos moribundos

Finja que perdeu e que seja um segredo ate para o seu novo eu

Procura um universo inquieto em teus lençóis

Onde se possam Guardar os teus amores e segredos

E debaixo dos lençóis, dos planos e devaneios

Só restaria você e eu.

Carlos Henrique de Azevedo
Enviado por Carlos Henrique de Azevedo em 16/10/2012
Reeditado em 16/10/2012
Código do texto: T3936425
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