De toda a quietude dos meus versos pagãos.
Não acorde meus versos dormidos, deixe-os ao relento...
Não quero me ater ao sofrimento da incerteza da realização...
Sou um resto de luz que a lua esqueceu...
Na noite passada em que meu amor morreu...
Dentro de mim,
Assim, sem explicação.
O amor que resta, não cabe na palma da mão...
Me deixe só, com a minha solidão...
Ainda pouco debrucei-me sobre teus encantos e me abasteci de sentimentos...
E nesses abissais dos meus versos aventureiros,
Sonho, feito cavaleiro, no seu cavalo, a galope...
Penso,
No azul cristalino do teu olhar,
Ao tocar o céu do meu olhar, idealizado por mim.
A oferecer a ti...
Num dia ensolarado,
Em que os meus sonhos se fundem nos teus...
Qual gaivota livre,
A cruzar o horizonte.
Qual encontro do mesmo sonho...
Sonhado a dois...
Na plena satisfação do ser...