De toda a quietude dos meus versos pagãos.

Não acorde meus versos dormidos, deixe-os ao relento...

Não quero me ater ao sofrimento da incerteza da realização...

Sou um resto de luz que a lua esqueceu...

Na noite passada em que meu amor morreu...

Dentro de mim,

Assim, sem explicação.

O amor que resta, não cabe na palma da mão...

Me deixe só, com a minha solidão...

Ainda pouco debrucei-me sobre teus encantos e me abasteci de sentimentos...

E nesses abissais dos meus versos aventureiros,

Sonho, feito cavaleiro, no seu cavalo, a galope...

Penso,

No azul cristalino do teu olhar,

Ao tocar o céu do meu olhar, idealizado por mim.

A oferecer a ti...

Num dia ensolarado,

Em que os meus sonhos se fundem nos teus...

Qual gaivota livre,

A cruzar o horizonte.

Qual encontro do mesmo sonho...

Sonhado a dois...

Na plena satisfação do ser...

val cunha
Enviado por val cunha em 16/10/2012
Código do texto: T3936272
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