Silêncio
Num colapso de minhas flores
Borbulham-se emoções
Que me fazem sentir dores
E quietar-me em multidões.
Sem que houvesse calões,
Apenas um silêncio profundo
Fiz-me medroso do mundo,
Limitado a novas inibições
O que era de tão fingido
Deveria ser proibido.
Interpretar-me de forma tão sucinta
Ainda que só eu as sinta
Por isso e somente por isso...
Digo a ti, apenas amo-te
Sem prever o adiante,
Mas no agora seu sorriso.
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