INDULGÊNCIA
Triste, cansada, a tua alma chora
E faz do pranto a oração sincera
Pela união que há tanto tempo espera
Só, na sua crença, a tua alma implora
Como gotas de orvalho que a aurora enxuga
Assim os anjos enxugarão teus olhos
O sol nascente te apontará os escolhos
E o teu amor não haverá quem julga
Com o sol poente o dia vai se embora
No breu da noite a tua fé cintila
E no silêncio a tua voz se exila
Por orar baixinho o carmim descora
Triste, cansada, a minha alma chora
Não tenho anjos a enxugar meus olhos
Que por embaçados tropeço nos escolhos
E a tua presença a minha alma implora
Triste, cansada, a tua alma chora
E faz do pranto a oração sincera
Pela união que há tanto tempo espera
Só, na sua crença, a tua alma implora
Como gotas de orvalho que a aurora enxuga
Assim os anjos enxugarão teus olhos
O sol nascente te apontará os escolhos
E o teu amor não haverá quem julga
Com o sol poente o dia vai se embora
No breu da noite a tua fé cintila
E no silêncio a tua voz se exila
Por orar baixinho o carmim descora
Triste, cansada, a minha alma chora
Não tenho anjos a enxugar meus olhos
Que por embaçados tropeço nos escolhos
E a tua presença a minha alma implora