Colibri
Colibri que voa suave e esvoaçante,
Em zig-zag, de flor em flor,
Beijando a todas, aqui e adiante,
Como a distribuir amor.
Talvez esconda em si
Alguma imensa dor.
E pra amenizar o que sente,
Em constante frenesi,
Vai beijando de flor em flor,
Quem sabe no vôo da vida
Alguma vez se apaixonou,
E pela alma gêmea perdida,
A outros amores se negou.
E como é certa a desilusão
De quem não se mede em amar,
Vive agora a voar errante,
De flor em flor a beijar.
Jaru – 25-07-03 - Riedaj Azuos.