AMOR DE VERÃO

O dia amanheceu quente

e você, como por encanto, apareceu em minha frente.

Todos os meus momentos tornaram-se ardentes

e eu, então cego, era guiado pelas tuas mãos.

Era pura perdição, delírio, desejo.

Não havia promessas, não havia questões

apenas castelos de ilusões.

Corríamos abraçados para longe da razão,

sem olhar para trás, sem olhar para a frente.

Dementes, num dia de verão,

num dia ardente de verão.

Flávia Martin
Enviado por Flávia Martin em 25/02/2007
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