Sou à noite

Sou à noite

Espreitando seus sonhos

Na penumbra do seu quarto,

Em quanto você dorme

Durmo ao seu lado

Envolto em sombras

Para não te acordar...

De tanto te amar

Afasto-me e me escondo

Surgindo em qualquer ponto

Solitário nas noites finitas

Da minha solidão...

Sou à noite sem estrelas e sem luar

O poema de amor que não posso recitar

O Amor contido que não posso confessar

Sou a noite dos sentimentos reprimidos

Escondidos no véu profundo e apagado...

Sou humano sofrendo por amor

Arrependido por te amar

Por não ser mais dono do meu coração

Por me roubar o brilho e me abater

E me colocar na escuridão...

Sou aquele que deixou vago

Perambulando e buscando o antídoto

Para me curar...

Aquele que pode sofrer e até te perdoar

Porque eu sinto o momento mais triste

O que é sofrer por amor...

Mais também sou aquele que vai vencer suportar

E ressurgir vitorioso muito mais sereno e em paz

Por amor e por te amar...

Cláudio Domingos Borges

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 14/10/2012
Código do texto: T3931949
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