Meu coração é um colibri

Sigo o cantar do colibri

Vindo das amendoeiras distantes

Som de chamada ao sossego

Como os braços estendidos do amante

Ah! meu coração...

Rufla as asas lentamente, anunciando noites

E mesmo que o frio invada minha pele

Aquece-me o sol imaginário

Guardado no âmago de nós

Aquece-me a recordação do calor

De teu corpo colado ao meu

Na nudez de nossas almas

Num recanto secreto do coração

Imagino teu céu, estrelas, cometas

Espargindo luz, iluminando a noite

Muito além da linha do infinito

Onde dorme o colibri, silenciosamente

Sigo então o sonho do colibri

Que os deuses colocaram por distração

Dentro de mim, de ti, em nós

Sem que possamos tomá-lo em nossas mãos

Ah! meu colibri !

Aziul
Enviado por Aziul em 13/10/2012
Reeditado em 14/10/2012
Código do texto: T3931407
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