Desdém
Desdém
Cantei, cantei
Uma canção de amar
Para minha amada escutar.
Olhei ao redor do meu canto.
Estava só. Desesperei.
O canto que encantava o meu Bem,
Não era para ninguém.
Palavras sonoras do destino se apartavam.
O vento as levava chorosas do desdém,
Que por capricho minha amada, não escutava.
Porto Ferreira, Dezembro de 2009
Luís Filipe F. da Silva