Alguma esperança
 
 
Horas; turbulentas horas
de dores mergulhadas na
lembrança insistente de
seus olhos no espelho
de mim mesmo que alça
a visão a correr por ruas
e lugares onde um dia
entregamos nossos corpos e
bocas e desejos no suor
de nossas excitações nos
beijos tatuados dentro de mim.
 
Ruas desertas ausentes e
repletas de rostos estranhos
onde percorro sozinho na
ânsia de você que se foi
sem ao menos dizer adeus...
 
Outras passadas noutras
ruas e bares lotados de
pessoas e casais em caricias
invejadas e meu coração
pulsando na crescente e
atordoante dor, de amor,
de desamor, de saudades e
lembranças conservando
alguma esperança;
alguma esperança,
alguma esperança...

Valdon Nez
Enviado por Valdon Nez em 13/10/2012
Código do texto: T3930260
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