Esfinge Azul
"Decifra-me ou te devoro!"
diz-me a esfinge do Saara.
Sua pele azul como o ouro do deserto
Encanta os olhos no infinito da alma.
Seu coração gélido
nada vê além do próprio umbigo.
Devora-me o seu silêncio
Devora-me a indiferença a meus clamores.
Vem, devora-me monstro de pedra
Cansei da busca e já não faz sentido
a minha esperança.