Poema do Amor Profano.

No vermelho dos lençois

Dois corpos nus, se abraçam

O cheiro, suor e cio

No estalar dos beijos.

No mural da alcova

Evocação aos deuses

Do Olimpo, das trevas.

Querubins pagãos

Testemunham a luxúria.

No cenário profano

Do espaço escondido

De um ponto qualquer

De um amor sem limites.

Na policromia destes corpos nus

Na fantasia desse amor profano.

Abençoado amor

Thereza Fialho
Enviado por Thereza Fialho em 25/02/2007
Código do texto: T392838