Poema do Amor Profano.
No vermelho dos lençois
Dois corpos nus, se abraçam
O cheiro, suor e cio
No estalar dos beijos.
No mural da alcova
Evocação aos deuses
Do Olimpo, das trevas.
Querubins pagãos
Testemunham a luxúria.
No cenário profano
Do espaço escondido
De um ponto qualquer
De um amor sem limites.
Na policromia destes corpos nus
Na fantasia desse amor profano.
Abençoado amor