Doce Amor
Pobre de mim que tão pequeno,
Que cri com fibras dormentes,
Admira-te o olhar puro e sereno
A febre dos enleios ardentes
Amei-te muito e eu já não podia
Sequer tê-la senão comigo,
Tanta alegria ao peito me enchia
Esse amor de sonhar contigo!
Jurei amar-te com a terna fantasia,
Dos bailinhos de carnaval,
Acalentar tua fronte na leve letargia
Fitando sua face angelical
Mas fora eu um ingênuo amante,
Das brasas do amor quente,
E pranteio o soluçar tão soluçante
A este teu lábio tristemente
Perdoa-me se eu cismo e teimo
Na latência do rubor,
Tu foste à rainha do meu reino
E eu príncipe de amo