Doce Amor

Pobre de mim que tão pequeno,

Que cri com fibras dormentes,

Admira-te o olhar puro e sereno

A febre dos enleios ardentes

Amei-te muito e eu já não podia

Sequer tê-la senão comigo,

Tanta alegria ao peito me enchia

Esse amor de sonhar contigo!

Jurei amar-te com a terna fantasia,

Dos bailinhos de carnaval,

Acalentar tua fronte na leve letargia

Fitando sua face angelical

Mas fora eu um ingênuo amante,

Das brasas do amor quente,

E pranteio o soluçar tão soluçante

A este teu lábio tristemente

Perdoa-me se eu cismo e teimo

Na latência do rubor,

Tu foste à rainha do meu reino

E eu príncipe de amo

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 12/10/2012
Código do texto: T3928203
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