A mulher que amo...
Tarde de inverno, chuva fina...
Nas ruas vazias a paisagem ensina,
A vida urge, se faz presente
E por mais que pareça ausente
O Amor está no ar...
Amor, sentimento humano, fiel,
Às vezes desumano, cruel...
Estes instantes aqui em meio à rua
Trazem saudade por uma ausência, a sua...
A chuva fria faz mais ainda lembrá-la,
Porque você aquece, perfuma, exala...
Tua falta agora é tanta que me faz calar...
Somente meu dom de escrever
Consegue impedir de ser maior meu sofrer...
Onde estará você, princesa das mais belas?
Tenho te procurado nos sonhos, nas janelas,
Porém não te encontro mais...
Perdê-la é algo que peço a Deus jamais...
Verei de novo o amor em teu olhar?
Acredito nesse sonho do meu coração,
Duvidar disso eu afirmo: - Não!
Entenda, esteja onde você estiver,
Eu ali estarei contigo doce mulher...
Minha alma quer que seja assim,
Você significa muito, muito pra mim...
E sei que irás também me reencontrar...
Por isso nestas folhas de papel proclamo,
- Você é a mulher que eu amo...