(Amor que) Não se Espera
Muito me espanta e me aborrece
Ver tanta gente em tanta prece
A procura de um amor qualquer
Embora entenda que essa peste
Forte como a do agreste
Dá sede em quem não tem alguém
Mas cá comigo, tu concordas
Que a procura é uma corda
Onde o amor próprio se enforca
E mesmo que pareça que não
O que é melhor pro teu coração
Virá daquilo que não se data