MEMÓRIA INALTERÁVEL
Teus olhos sempre foram a verdade que aconcheguei no meu olhar
Que carregava tua alma que pude enxergar
Ao anoitecer
Enquanto contemplava a benção de teus carinhos
De tua meiguice
De teu sorriso ao me ver
E antes do dia nascer ainda estava contigo
Em corpo e alma
E um dia
Quando o sol nasceu sem teu céu
Uma vida amargurada me sufocava
E o silêncio trazia em si o abandono
De tuas palavras carregadas de amor.
Ainda sinto teu cheiro quando chove
E as gotas entram pela janela do meu quarto
Deixando teu gosto enquanto tocam
Toda minha pele
E fico ali
Esperando por tardes melhores
Do tipo quando a gente se falava por mais de uma hora
E o tempo afora...
Agora...
Nem se lembra talvez
Da brisa
Entrando por entre a doçura branda de tua voz.
Que carregava tua alma que pude enxergar
Ao anoitecer
Enquanto contemplava a benção de teus carinhos
De tua meiguice
De teu sorriso ao me ver
E antes do dia nascer ainda estava contigo
Em corpo e alma
E um dia
Quando o sol nasceu sem teu céu
Uma vida amargurada me sufocava
E o silêncio trazia em si o abandono
De tuas palavras carregadas de amor.
Ainda sinto teu cheiro quando chove
E as gotas entram pela janela do meu quarto
Deixando teu gosto enquanto tocam
Toda minha pele
E fico ali
Esperando por tardes melhores
Do tipo quando a gente se falava por mais de uma hora
E o tempo afora...
Agora...
Nem se lembra talvez
Da brisa
Entrando por entre a doçura branda de tua voz.
No horizonte
Ainda posso avistar
Aquele imenso céu azul
Rodeado pelo meu rouxinol
Batendo as asas do vento
Eterno da nossa felicidade
Enfim
O canto deste pássaro
Deixou de existir
Feriu-se
Apagou aquelas promessas de amor
Dos dias e noites despedaçando
A alma antes radiante
Nem sei se a morte o levou
Ou se repousa nas dores da dor
Do destino inventado
Desgastado
Afastado de si
Ainda não sei
Mas nunca serei silêncio
Nem vou apagar minhas lembranças
Direi então que sou memória
A tua e a minha
No meio desta história
Que não fingirei alegria
Nem contos de euforia
Mas a lua
Ahhh a lua
Tu nunca esquecerá
É mais que vestígio tragado
São
Repetidas viagens ao tempo
Como lápide
Cravada na alma
Pro resto de nossos dias
Ainda posso avistar
Aquele imenso céu azul
Rodeado pelo meu rouxinol
Batendo as asas do vento
Eterno da nossa felicidade
Enfim
O canto deste pássaro
Deixou de existir
Feriu-se
Apagou aquelas promessas de amor
Dos dias e noites despedaçando
A alma antes radiante
Nem sei se a morte o levou
Ou se repousa nas dores da dor
Do destino inventado
Desgastado
Afastado de si
Ainda não sei
Mas nunca serei silêncio
Nem vou apagar minhas lembranças
Direi então que sou memória
A tua e a minha
No meio desta história
Que não fingirei alegria
Nem contos de euforia
Mas a lua
Ahhh a lua
Tu nunca esquecerá
É mais que vestígio tragado
São
Repetidas viagens ao tempo
Como lápide
Cravada na alma
Pro resto de nossos dias