LINDA (Poema para Basilissa n. 2.078)
(Sócrates Di Lima)
Como a manhã deste sábado,
És minha linda,
Como o Sol serenado,
Tua beleza se faz mais, ainda.
E ao longe a saudade amanhece,
Batendo como tambor,
Anunciando o dia que me rejuvenesce,
No tom mágico do teu amor.
Linda...Serena e cheia de amor,
Teu abraço, ainda , me aperta,
E o teu olhar em flor,
Me faz teu poeta.
Linda, como o luar que tanto vimos,
A noite em estrelato,
O carinho que sentimos,
Não fica no anonimato.
E eu te amo nesta forma de ser,
E quando brava, querendo me esquartejar,
Sinto neste momento a loucura de viver,
E mais, ainda, me faz snao em te amar.
Tu não é brinquedo não,
E nem fácil de manejar,
Minha fera e indomável emoção,
Te faz mais linda, na doçura do teu desejar.
Ah! Que este amor tão irreverente,
Que nos faz viver numa saudade infinda,
Envolve e faz crescer esse amor da gente,
Poque além dessa intensidade, tu, como a vida, é linda.
E aqui, no berço que a distância novamente nos faz,
A saudade também faz tua imagem linda,
Que o meu olhar sempre será capaz,
De te fazer minha eterna namorada, mais linda, ainda.
Ribeirão Preto-SP., 06 de outubro de 2012.