TOQUE DO DESTINO
Dos movimentos ciliares as unhas
Serpentinas se enroscam nos olhares
Pierrôs e colombinas sem máscaras e alcunhas
No meio da multidão outonos e verões
Buscam-se como flores verdes em botões
Mal sabem eles que o momento de uma ilusão
Que parece ser como folha passageira
Dura um décimo de segundo para o coração
Na verdade é como uma lagarta se arrastando pelo chão
Uma vida inteira de saudade pelo mundo da paixão
Pode até um dia virar borboleta
Mas jamais se esquecerá daquele ridente pulo
Um sonho que aconteceu no casulo...