Eu rezo em silêncio

Eu rezo em silêncio

A Ti meu amigo confidente,

Pedindo tua luz, tua protecção,

Não para mim, para toda a humanidade,

E clamo-te que se faça luz,

Por este e por todos os dias,

Em que o homem teime pisar,

Noutro homem seu irmão astral,

Companheiro de longos caminhos,

Que nos levarão um dia até Ti,

E que um só, não consegue palmilhar,

Por muito que teime, em teimar.

Eu rezo em silêncio,

Levando-te noticias de toda a gente,

Em especial dos mais sofridos,

Das crianças que sofrem a mão,

Da exploração, de um capitalista feroz,

Que apostou toda sangue, um dia sugar.

Senhor, neste suplicar permanente, eu desejo,

Que nunca te canses de escutares,

Aquelas suplicas de protecção e aconchego,

De quem a Ti, teima apelar,

Senhor, nascido de um Deus amor,

Senhor, dono de todo o meu gostar.

Eduardo Jorge