Praça vazia
E de repente, sem saber onde ir
Parei de andar, naquela praça arborizada, onde sempre eu ia com ele.
Sentei-me num banco ali.
Abaixei a cabeça, segurando-a com as mãos.
Fechei meus olhos, os olhos castanhos dele eu vi.
Pensando em como, sem ele ficaria.
Lágrimas contidas.
Para perto de mim ele não viria.
Viajara para longe e encontrar-me não poderia.
Meu coração apertava.
Mas o sentimento eu reprimia.
Planejando os bons momentos que com ele eu ainda passaria.
Fiquei absorta em meus pensamentos e nem percebia
Que ele estava perto de mim, logo ali.
Foi quando sussurrou meu nome;
Uma, duas, três vezes e naquele sorriso minha esperança transparecia.
A viagem ele havia perdido.
Depois o que fazer ele decidiria.
Voltou para devolver-me a esquecida energia
Que aos poucos eu perdia.
Fomos um só naquele abraço de alegria.
Naquela praça vazia.