AMOR...AMOR...AMOR.(Poema para Basilissa n. 2.074)

(Sócrates Di Lima)

A tarde se deita ao longe,

No colo da minha amada,

Eu pergunto e minha alma responde,

Saudade de fim de tarde.

Sem a rima da poesia,

O que não me importa agora,

Só me leva o vento da da saudade,

Ao coração de minha Maria.

E ali no seu caminho,

Por onde pisam seus pés,

Rastros de perfume ficam,

Trazidos pela brisa como ela é.

Sinto então o cheiro de sua pele,

O gosto do batom de sua boca,

Num abraço que me veste,

Me perco lúcido do meu querer.

E ouço ao longe os sinos,

Que nas nuvens são desenhados,

Imagens de amor e saudade,

Num bem querer sonhado.

Espreita minha alma inquieta,

Na vastidão do sentimento,

Ao longe minha doce poeta,

Meu nome chama no pensamento.

Ai me ponho a dispersar,

O pensamento que voa ao longe,

E tudo me faz lembrar,

Do que Basilissa significa pra mim.

Um amor sem fim,

Um bem querer assim,

Não importa os momentos de tanta braveza,

Pois sei que na alma a delicadeza,

Faz dela a mulher que amo com tanta riqueza.

Basilissa tem o canto primaveril,

O Sol escaldante na alma,

E o seu olhar de anil,

Tem a beleza da flor,

Faz a minha paixão dobrar,

E com a força do pensamento,

Levo a ela neste momento,

O meu maior sentimento,

Amor...amor...amor...

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 02/10/2012
Reeditado em 02/10/2012
Código do texto: T3912500
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