AMOR...AMOR...AMOR.(Poema para Basilissa n. 2.074)
(Sócrates Di Lima)
A tarde se deita ao longe,
No colo da minha amada,
Eu pergunto e minha alma responde,
Saudade de fim de tarde.
Sem a rima da poesia,
O que não me importa agora,
Só me leva o vento da da saudade,
Ao coração de minha Maria.
E ali no seu caminho,
Por onde pisam seus pés,
Rastros de perfume ficam,
Trazidos pela brisa como ela é.
Sinto então o cheiro de sua pele,
O gosto do batom de sua boca,
Num abraço que me veste,
Me perco lúcido do meu querer.
E ouço ao longe os sinos,
Que nas nuvens são desenhados,
Imagens de amor e saudade,
Num bem querer sonhado.
Espreita minha alma inquieta,
Na vastidão do sentimento,
Ao longe minha doce poeta,
Meu nome chama no pensamento.
Ai me ponho a dispersar,
O pensamento que voa ao longe,
E tudo me faz lembrar,
Do que Basilissa significa pra mim.
Um amor sem fim,
Um bem querer assim,
Não importa os momentos de tanta braveza,
Pois sei que na alma a delicadeza,
Faz dela a mulher que amo com tanta riqueza.
Basilissa tem o canto primaveril,
O Sol escaldante na alma,
E o seu olhar de anil,
Tem a beleza da flor,
Faz a minha paixão dobrar,
E com a força do pensamento,
Levo a ela neste momento,
O meu maior sentimento,
Amor...amor...amor...