Dois nós

Dois nós,

Que não atam

Nem desatam

Somo-nos,

No fundo sempre sós,

Procurando em outros corpos

Um calor que é nosso,

Seguindo separados

Querendo sempre

Estar lado a lado.

Não podem ser mentira

Nossas noites de amor,

Não me parecia uma faísca

A chama que causava tanto calor.

Parecia louco desejo

A saudade do seu corpo

E a sede do gosto

Do seu beijo.

Há muito tempo não me dou

Nem sinto acelerar coração,

Não há inventor,

Que crie meias maneiras de se entregar a uma paixão.

Agora estou eu cá

Com um lindo sentimento nas mãos

Sem ter a quem entregar.

Tropecei na pedra da desilusão,

Caído e sem forças para levantar

Peço a Deus em oração,

Que o sol volte logo a brilhar

14/03/11

Porto Seguro-BA

oliver abade
Enviado por oliver abade em 01/10/2012
Código do texto: T3911303
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