Som negro
Dos atabaques nasce o som negro
Do negro que ainda sofre preconceito
Com seu sorriso de marfim
Vai entoando lindas canções
Que falam do sofrimento
De uma época e que até hoje
Sente a dor...
Sou filha da África que não é
Somente mãe dos negros, mas
De todos nós que não aceitamos
O racismo... O olhar de “Sinhô”
Chega de tanto sofrimento... Procuramos
Pelo amor de zumbi dos palmares...
Pela consciência de uma princesa
Com nome de Isabel...
Procuramos ainda salvar
O orgulho de um povo honesto
Que eu dia sonhou com esta
Tão difícil, mas abençoada
Liberdade!