Um rosto na janela
Lá longe no mar bravio
As ondas se encobertam,
Pela névoa fria de um entardecer chuvoso
Encosto o meu rosto na janela.
Os pingos da chuva batem nela,
Como lágrimas do céu
Escorrendo para o chão
Aqui dentro um coração apertado.
De lembranças se encoberta pela saudade de Você.
De repente
A janela se abre
Os meus pensamentos são açoitados pelo vento sul
Ah!Tantas preces na beira da noite.
E se Eu jogasse os meus pensamentos ao mar?
Eles afogariam?
Deixar-me-iam viver?