Um rosto na janela

Lá longe no mar bravio

As ondas se encobertam,

Pela névoa fria de um entardecer chuvoso

Encosto o meu rosto na janela.

Os pingos da chuva batem nela,

Como lágrimas do céu

Escorrendo para o chão

Aqui dentro um coração apertado.

De lembranças se encoberta pela saudade de Você.

De repente

A janela se abre

Os meus pensamentos são açoitados pelo vento sul

Ah!Tantas preces na beira da noite.

E se Eu jogasse os meus pensamentos ao mar?

Eles afogariam?

Deixar-me-iam viver?

Robertson
Enviado por Robertson em 29/09/2012
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