Não te esqueças de mim...

Quando releres as nossas poesias,

Das tardes estivais nas horas calmas

Sentirás na fronte brandamente

Oscularem-te as auras tênues do crepúsculo

Trazendo aromas de um jardim formoso

De um tempo que se foi e não volta mais;

Nessa hora, não te esqueças de mim...

Se um dia escutares um som perdido

Das nossas músicas tão sonoras

Que nossas almas levitavam ledas

Nas noites de luar, ao som plangente

Do violão choroso e nostálgico;

Por favor, não te esqueças de mim...