Amor silenciado

Eu me calo diante da dor,

E me fortaleço para

Novamente senti-la,

Eu me entrego

De corpo e alma ao amor,

Mesmo sentindo

No meu sofrido corpo,

As friezas das suas mãos,

Eu silencio as minhas lágrimas,

Sentindo na minha áspera pele

A cruel rejeição do amor,

Mas, mesmo assim a quero

Conheço suas malicias em sonhos,

Mas ainda que me doa

Eu a quero como um louco,

Mesmo que o meu desejo

Por você simplesmente arda.

Mesmo assim no meu silencio

A amarei e viverei silenciado.

Autor: Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.

Joabe o poeta
Enviado por Joabe o poeta em 29/09/2012
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