TEMORES
Dia, após dia venero-te.
Nestas tardes mornas de amor sublime,
Sonora paixão a flutuar.
Meus devaneios buscam eternizar-te.
E no coração que te ama em plenitude,
Um eterno suscitar.
Ao som de uma lágrima que extasia
Haverá pra sempre a irreversível
Incógnita de amar.
Sonhos meus que a noite vaga
Na madrugada o medo esmaga.
Na pureza de amar-te, sou energia
Que te adentra e inebria.
Temo perder-te minha paixão.
E se um dia te perco, desfalece meu coração.
Dhora Prado