(DES) UNIÃO
Não há de ser pecado,
Meu único desejo era ter te amado,
E fui assim maquiando as incertezas,
Unindo nossos pratos e talheres sobre á mesa,
Desfazendo suas malas a cada regresso
Me refazendo das injúrias que tua língua fez.
Você nas mentiras envolto,
Atribuindo á mim todos os males do universo,
Destruindo com minha estima
com teu comportamento perverso,
Nem entendeu os olhares que lancei,
Suplicava: Cala-te que agora a paciência termina,
E sendo assim pro amor não há vez
Quando desistias, insensato
Quebrando todos os retratos,
replicando leviano, que de sua vida
passada e boa se desfez
Que me tinhas como única,
Era clara tua estupidez.
Desce desse palanque,
Não há o que reclamar,
Do pouco que lhe ofereci,
Menos ainda soube dar.
E agora nesse instante,
Nem me importo ao te falar,
Aquilo que nos unia o destino
quis atalhar.
Vai lá conferir, leva flores
de preferência jasmim,
pois não há de ser pecado,
um falso amor ter renunciado,
Atire teu ódio contra mim.
No Epitáfio deste amor, quero ver escrito assim:
"Aqui jaz um ser sozinho e Feliz"