(DES) UNIÃO

Não há de ser pecado,

Meu único desejo era ter te amado,

E fui assim maquiando as incertezas,

Unindo nossos pratos e talheres sobre á mesa,

Desfazendo suas malas a cada regresso

Me refazendo das injúrias que tua língua fez.

Você nas mentiras envolto,

Atribuindo á mim todos os males do universo,

Destruindo com minha estima

com teu comportamento perverso,

Nem entendeu os olhares que lancei,

Suplicava: Cala-te que agora a paciência termina,

E sendo assim pro amor não há vez

Quando desistias, insensato

Quebrando todos os retratos,

replicando leviano, que de sua vida

passada e boa se desfez

Que me tinhas como única,

Era clara tua estupidez.

Desce desse palanque,

Não há o que reclamar,

Do pouco que lhe ofereci,

Menos ainda soube dar.

E agora nesse instante,

Nem me importo ao te falar,

Aquilo que nos unia o destino

quis atalhar.

Vai lá conferir, leva flores

de preferência jasmim,

pois não há de ser pecado,

um falso amor ter renunciado,

Atire teu ódio contra mim.

No Epitáfio deste amor, quero ver escrito assim:

"Aqui jaz um ser sozinho e Feliz"

Anna Lima
Enviado por Anna Lima em 26/09/2012
Reeditado em 18/04/2018
Código do texto: T3902499
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.