Isolamento
Nem a consternação, nem a isolamento.
Compara-te a sua carência
Parece-me um retrato anexo na minha reflexão
A sua efígie perene no meu irrefletido
O canto abandonado
Aresta onde eu te reverencio e idolatro
O imo pela metade
A verdade é que vivo de ti
Sem ti os sentidos não têm vez
A escassez da ternura
Apeteço sua compleição, sua afeição.
A crença de te amar
Faz-me sonhar no paraíso estar
Nas flores do éden cheirar
Mas sem você o inferno
Surge das fretas da terra
A saudade de seu corpo
De sua efígie, de suas poucas meiguices.
Tudo é o feitio de te lembrar
Amor sua carência mata minha essência
E multiplica meu”amar”
Paixão eu quero te amar
De perto te abraçar.