NO COLO DELA (Poema para Basilissa n. 2.059)
(Sócrates Di Lima)
No colo dela eu sorrio,
Como quem em harmonia,
Em pura magia,
Ouve estrelas,
E na sintonia,
Como natureza e rio,
A vida segue sem percebê-las.
No colo dela eu canto,
Como o cancioneiro da noite,
Na serenata da vida,
O manto santo,
Como o vento em açoite,
O mar lhe dá guarida.
No colo de Basilissa eu sorrio,
O calor do seu amor,
Me protege do frio,
Que abraça a solidão.
E no meu coração,
Faço um colo só pra ela,
Deitar seus sonhos,
Desejos,
Olhares risonhos,
Doces beijos.
No colo do dia,
Com ela me deito,
E sobre o meu peito,
Cantamos a melodia,
Que com os pés firmes piso o solo com ela,
E, Basilissa se deita em mim,
E eu, assim,
Sorrio e me deito no colo dala.