NO COLO DELA (Poema para Basilissa n. 2.059)

(Sócrates Di Lima)

No colo dela eu sorrio,

Como quem em harmonia,

Em pura magia,

Ouve estrelas,

E na sintonia,

Como natureza e rio,

A vida segue sem percebê-las.

No colo dela eu canto,

Como o cancioneiro da noite,

Na serenata da vida,

O manto santo,

Como o vento em açoite,

O mar lhe dá guarida.

No colo de Basilissa eu sorrio,

O calor do seu amor,

Me protege do frio,

Que abraça a solidão.

E no meu coração,

Faço um colo só pra ela,

Deitar seus sonhos,

Desejos,

Olhares risonhos,

Doces beijos.

No colo do dia,

Com ela me deito,

E sobre o meu peito,

Cantamos a melodia,

Que com os pés firmes piso o solo com ela,

E, Basilissa se deita em mim,

E eu, assim,

Sorrio e me deito no colo dala.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 24/09/2012
Reeditado em 24/09/2012
Código do texto: T3899168
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