O Poeta e a Sereia
Certo dia, um poeta
Em seu veleiro foi pro o mar,
Mal sabia, o "não" atleta,
O que iría constatar.
Velejando mar adentro
Se perdeu na imensidão,
Procurando pelo tempo,
Percebeu a escuridão.
Quando ao longe avistou,
Iluminada pela lua
O poeta exclamou:
-Uma moça semi-nua!!!
Sem pensar e agitado,
Mergulhou na água fria
Com seu corpo já cansado,
Ele gritava! Ela fugia!
De repente, em tom lascivo
A moça pôs-se a cantar
E o poeta receptivo
Sentiu sua alma enfeitiçar.
Nesse instante paralizou
qualquer tipo de reação.
A moça se aproximou
Que surpresa foi então...
Nos olhos, estrelas luzindo
Os cabelos cor de areia
Veio até ele sorrindo
A mais bela das sereias.
O amor entre os dois
Nasceu de forma Indescritível,
Voltar agora para traz,
Para ambos, era impossível.
A sereia disse ao amado:
-Existe uma solução,
Te dou o beijo encantado!
Transformo-te em tritão!
O poeta concordou
Usou palavras de poesia
A sereia o beijou
Concretizando a magia.
Ainda é possivél encontrar
Em noites de lua cheia
Mergulhando em alto mar
Ou se amando na areia
O casal de apaixonados
O POETA E A SEREIA.