HISTÓRIA DE AMOR
A filarmônica poética estreou
Olhos castanhos, vidrados e apaixonantes
Pele suave, a morena brilhou
O mundo parou de girar num instante.
Ao cheiro da mais bela flor,
Sobre a luz de uma estrela cadente
Seus lábios... Que beijo! Que cor!
Circunspaçam uma alma ascendente.
Escrevo e rabisco meus versos
Sonetizo ao som de sua voz
Fomento desejos repletos
De amor, de pureza e de dor.
Nasceu de uma poesia escrita,
Nas mãos de um triste poeta,
Por uma paixão incompreendida
Lhe desdenhou, perfeita e completa
Do céus, deu-se uma alma
Espírito que o homem proclama
Que maestria! Um jeito que acalma
É essa a mulher, que o poeta tanto ama.
Mas não passa de um surrealismo
- Desperta escritor ilusório!
Esta amada os sonhos levou
Para o longe, para um mundo notório.
Termina remoendo a tristeza,
Ao longe desta linda mulher
Marguras, desejos perdidos,
Aos ventos, de um tempo qualquer.