Habitual indiferença
Quem dera eu fosse imune
A sua habitual indiferença
Que em meias palavras se resume
Repelindo minha presença
Quisera encontrar forças
Para viver diferente
Que a dependência do seu afeto
Não fosse tão evidente
E assim, minha pouca razão
Vive a questionar
Até quando, amar em vão
Hei de suportar?