Ternurinha
Em meio àquelas,
Que balançam e requebram.
És notada, sem chamar atenção.
Pois és minuano em pleno Verão.
De mim arrancas suspiros,
Já dos profanos assobios.
Mas nada interrompe o teu andar.
E na soleira fica estática... Até a poeira.
Vens e vais.
E sinais de tua presença não se desfazem.
Por que tu és marcante.
És vivaz...
Mostre-me o caminho das Borboletas,
E prove que não são azuis as Violetas.
E novamente lance teus cabelos ao vento,
Mas não interrompa o meu tormento.