Quando a noite calada adentra
Vem esta morte pequena e lenta

Penso...
Nas lutas que tão longe travas 
Nas trincheiras que tão fundo cavas
Na saudade que em mim cravas
Nas águas que em mim deságuas...

Volta amor!
Faz o caminho inverso
Lê este meu verso
Guarda minha  carta tal escudo no peito
T'espero deitada em meu leito
Anda de costas apagando tua ida
Olvida esta intrépida lida

De meu  místico poço velo teu caminho
Debruço-me à beira
Não durmo
Varro teu caminho noturno

E quando chegares soturno
Arrancarei teu pesado coturno
Banharei teus cansados pés em óleos e olores
Beijarei tuas saudades e dores

Selarei teu peito e tua boca
Parecerei a ti como fora louca
Desfarei-me em amores

Em teu ouvido como um segredo  tua me direi 
Como sempre fui,sou e sempre serei...



*Inspirado em Gladiator


*Quem minha escrivaninha acompanha bem sabe que os versos amorosos não são meu forte.Não por falta se sensibilidade mas por falta de expressão mesmo...Vez ou outra tento, inspirada em livros ou películas que tocam meu coração.
Espero um dia deitar versos de amor como só os poetas sabem fazer,mas por enquanto,neste setor ,não me sinto poeta...



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Adah
Enviado por Adah em 21/09/2012
Reeditado em 01/01/2016
Código do texto: T3893069
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