ALI, NA ESTRADA DE CAMPINAS (Poema para Basilissa n. 2.050)
(Sócrates Di Lima)
Ali na estrada do amor,
Tem começo meio e fim,
E para onde ela for,
Começa no caminho dentro de mim.
Abre-se ao longo do percurso,
Segue ao horizonte inominável,
Levando no seu curso,
Um desejo imensurável.
Ali na estrada do amor,
Passa tudo que lhe compõe,
Passa carinho, passa calor,
Passa a saudade e o que dela se põe.
Passa sonhos, passa tristeza,
Passa alegria, passa vontades,
Passa a própria natureza,
E suas perticularidades.
Passa até a dor,
Solidão e desencontros,
Passa também a todo vapor,
Os loucos fluídos do encontro.
Ali na estrada de campinas,
Vou ao encontro de minha amada,
Levo minha alegria fervendo na adrenalina,
Para estar com Basilissa minha namorada.
Nesta estrada escrita em cada verso,
Transforma palavras em voz ativa,
Pois o silêncio grita no universo,
Basilissa é a mulher para o resto da minha vida.