TERRA DE NINGUÉM



De quem será essa terra que vive de
Plantações silvestres colorindo todos,
Nas largas avenidas distribuindo ilusões
Que alegram, machucam e faz tão bem.

Essa terra todos tem e vivem regados
Diariamente para continuar saudavelmente
Alimentando o seu bate forte, bate fraco
Pulsando sem explicação a dar.

Ah! Terra de ninguém, quantos amores existem
Aí dentro na tentativa de acertar o sincero,
O verdadeiro para nele repousar,
Sem que a dor seja no peito.

Músculo grande que suporta desenganos
Intensifica suas batidas quando a paixão
Devora o ser, que se entrega por amor
Nas fantasias dos enganos que corroem você.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 18/09/2012
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