Musa

Musa,

Vem

Estendei a tua mão

Bebei um pouco do infinito que sou

Encha o copo do vinho que corre em mim

Coma minha carne que é meu verso

Com o verso sou melhor e sei que existo

Cavalgue meus instintos

Divague, desconcentre-se

Se perca no meu labirinto

Vem comigo

Sentir o que eu sinto

Vem

Embebede-se com o absinto

Que eu mesmo preparei

Vem morrer de amor !