TALISMÃ (Poema para Basilissa n. 2.047)
(Sócrates Di Lima)
Na hora da tristeza,
Deus me ajuda a estar com ela,
A busco com leveza,
Fico sempre do lado dela.
Nas horas de perigo,
Horas de desassossego,
Dou-lhe o meu abrigo,
É intenso o meu apego.
Nas horas de infortínio inesperado,
Ela me grita,
Quero intempestivamente estar ao seu lado,
E assim meu coração se agita.
Estou sempre com Basilissa,
Na tristeza e na alegria,
Na dor que ás vezes a fragiliza,
Estou com ela noite e dia.
É a doce magia,
Que nos liga e nos aproxima,
Basilissa é minha euforia,
É o átomo que me anima.
Conosco não há enrrosco,
Tudo a gente harmoniza na medida do possível,
Quando o dia fica tosco,
Juntos e com Deus, resolvemos o impossível.
E assim Basilissa me chama,
E como seu amor sou seu quase divã,
Diante de tudo que ela me faz de bom, sei que me ama,
Assim, incondicionalmente, ela é meu talismã.
Hoje é um dia especial,
Começo uma nova etapa,
Ela está comigo, assim, tão natural,
Nosso amor é fogo, é elo que não escapa.
Assim, sinto-me feliz,
Tenho a mulher que amo ao meu lado,
E tudo que aindã, não fiz,
Farei, pos, com ela, me faço acompanhado.
Minha fada encantada,
Que começa comigo toda manhã,
Minha alma estará diuturnamente enamorada,
Por essa mulher que é o meu talismã.