Pertinente amor


A turquesa relampeja nas bordas dos cílios,
Fico confuso sem ver a jade que risca a visão,
Observação noturna que encurta meu exílio,
Atrás da bananeira que assopra na aclamação,
É singela ovação que me invade no domicílio,
Escurece a pálpebra luzerna eterna é adição,
Maçante e lauto no firmamento do supercílio.

As varandas dos olhares iraõ cantar para amar,
Deitar debaixo das gemas as tristezas e friezas,
E sem uma gotícula do céu não mais inundará,
As lagoas dos rios e riachos que descem da face,
Com água com açúcar não é agravo para agravar,
Da bela ágata que vinha e que foi e vai ela nasce,
Abastece e não se esquece da veste em acalmar.

A frente dos sonhos realçam por sua única vez,
Sem balela, baleiro, balido ou qualquer bafafá,
Feche apenas as duas petecas com forte nitidez,
Sem batuque, batuqueiro, baticum o que me dá,
Vontade para falar outra vez que tenho limpidez,
Que marca, marcou, marcando ou então marcará,
Em qualquer idioma escrevo o  amor com lucidez.

A turquesa corusca bem nas suas bordas dos cílios,
Eu fico abstruso sem percorrer a jade que risca a visão,
Advertência noturna que encurta e nem faz meu exílio,
Andanças e varandas dos olhares iraõ cantar para amar,
Assentando embaixo das germinas as tristezas e friezas,
E sem uma gota, gotícula do empíreo não mais inundará,
O que a insuficiente razão desfaz com certas miudezas,
Só o meu coração saberá quem amou ou quem amará.


Vídeo

http://www.youtube.com/watch?v=VAwLhc7I4GQ



ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 17/09/2012
Reeditado em 17/09/2012
Código do texto: T3887106
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