DE COLEIRA E SAPATOS
pela estrada vou bem, sozinho
levo um sorriso, pela estrada encontro te no caminho
cão adestrado, amargo e triste lobo faminto
- quem bravio no mato uivou um dia
ladra hoje servindo à cegos como guia.
de coleira e sapatos, nu sem máscara
bailo esperando pelo dia,
pelo sol que insiste entre as árvores mais altas
filtrar qualquer sinal de alegria.