Flecha

Flecha de Índio curumim

Feita de nobre madeira

E flores de jasmim

Esteve sempre aqui bem na frente

Na mais inocente afeição

Num olhar de cor traiçoeira

Debochando da minha contradição

Flecha de anjo

Que dilacera a alma

E retiara dos dias a calma

Se incendeia no peito gerando ilusões

A vida é uma roda de fogo

Neste jogo quem não arrisca

Perde

Cuidado para não se queimar

Friesa parar não sonhar

Reflete um brilho embaçado no olhar

E o destino traçado

Com marcas de ironia

Não dá agora não tem mais jeito

Então preparasse que qualquer dia

Esta flecha se encrava em seu peito.

Alessandra Aguiar
Enviado por Alessandra Aguiar em 21/02/2007
Código do texto: T388636
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